domingo, julho 13
terça-feira, julho 8
O mundo pelo avesso
Às vezes sinto como se a vida toda estivesse pelo avesso.
Coisas que sempre acreditei deixaram de ser importantes, qualidades admiradas foram esquecidas, intimidade foi trocada por internet, amor foi trocado por individualismo, compaixão foi trocada por comodismo.
Casamento antigamente era bom enquanto durasse, agora só dura enquanto é bom. Cavalheirismo agora é brega, educação agora é coisa de otário. O bonito é ser errado. Amizades são substituídas por um teclado e um smartphone, numa forma impessoal de conhecer muitas pessoas, mas nenhuma profundamente.
Crianças são educadas não para serem boas, mas para serem melhores que fulaninho. O referencial deixou de ser a auto-superação e passou a ser a sobreposição de outra pessoa. As escolas fazem provas toda semana, num stress constante e que não deixa de ser uma prévia do que vem pela frente... Empresas promovem quem faz o powerpoint melhor, não quem trabalha melhor e contratam quem fez a faculdade com mais nome ao invés de quem tem mais experiência.
O mundo se acostumou com o menos, com o pior, com o errado. E o sentimento de que ninguém está fazendo nada para mudar isso por vezes assola a alma. Parece que ninguém está vendo isso, ninguém tá vendo o que está acontecendo e onde isso vai parar.
"Everybody is changing and I don't feel the same..." O mundo todo está mudando, mas eu não mudei. Eu continuo sendo a mesma, porque sempre fui integralmente eu mesma. Sempre fui o mais honesta comigo mesma.
Mas até isso, hoje em dia, está fora de moda...
Coisas que sempre acreditei deixaram de ser importantes, qualidades admiradas foram esquecidas, intimidade foi trocada por internet, amor foi trocado por individualismo, compaixão foi trocada por comodismo.
Casamento antigamente era bom enquanto durasse, agora só dura enquanto é bom. Cavalheirismo agora é brega, educação agora é coisa de otário. O bonito é ser errado. Amizades são substituídas por um teclado e um smartphone, numa forma impessoal de conhecer muitas pessoas, mas nenhuma profundamente.
Crianças são educadas não para serem boas, mas para serem melhores que fulaninho. O referencial deixou de ser a auto-superação e passou a ser a sobreposição de outra pessoa. As escolas fazem provas toda semana, num stress constante e que não deixa de ser uma prévia do que vem pela frente... Empresas promovem quem faz o powerpoint melhor, não quem trabalha melhor e contratam quem fez a faculdade com mais nome ao invés de quem tem mais experiência.
O mundo se acostumou com o menos, com o pior, com o errado. E o sentimento de que ninguém está fazendo nada para mudar isso por vezes assola a alma. Parece que ninguém está vendo isso, ninguém tá vendo o que está acontecendo e onde isso vai parar.
"Everybody is changing and I don't feel the same..." O mundo todo está mudando, mas eu não mudei. Eu continuo sendo a mesma, porque sempre fui integralmente eu mesma. Sempre fui o mais honesta comigo mesma.
Mas até isso, hoje em dia, está fora de moda...
domingo, julho 6
Menos cinema, mais pessoalidade
Esse ano decidí mudar muitos hábitos que tinha. Um desses hábitos a questão de ir ao cinema. Não, não enlouquecí. Vou explicar.
Aqui no Rio de Janeiro uma ida em casal ao cinema não sai por menos de 100 reais - isso sem contar combustível e jantar. Daí você sai da sua casa, vai ao cinema, assiste um filme durante duas horas e depois vai jantar ou vai para casa. Se ficar no combo-mais-ou-menos de cinema + pipoca + mc donalds, essa conta sai por 150 reais. E você assistiu um filme, comeu pipoca, um lanche mais ou menos e cada um foi para sua casa.
Então eu decidí repriorizar as coisas. Decidi passar mais tempo com meus amigos e de forma efetivamente mais produtiva, e usando meu dinheiro de forma mais bacana: resolvi trocar idas ao cinema por receber meus amigos em casa.
Isso pode parecer meio básico para muita gente, mas aqui no Rio por exemplo muita gente não tem mais esse hábito. Marcamos em qualquer lugar e sempre de passagem. A gente encontra com amigos em shopping, em restaurantes, em barzinhos, mas não em casa. Sempre no caminho de algum outor lugra - no caminho de casa, no caminho do trabalho, no caminho de alguma outra coisa que nada tem a ver com aquele momento propriamente dito.
Perdemos o hábito de receber as pessoas queridas no nosso lar. Perdemos a intimidade e gastamos nosso dinheiro com impessoalidade.
Hoje prefiro, ao invés de gastar 150 reais por um cinema e um lanche mais ou menos em algum lugar por gastar pouco mais da metade disso e receber muito bem amigos em casa, assistir dois ou três filmes com conforto, tomarmos umas cervejas ou um vinho, comermos uns aperitivos... ai um se cansa, vai no quarto e tira um cochilo... depois volta, e continuamos a sessão.
Ao invés de passarmos três horas super impessoais, passamos cinco ou seis horas super pessoais, conversando, assistindo futebol ou filmes, rindo e participando do íntimo das pessoas queridas.
Assim, maximizamos os bons momentos, a alegria, a intimidade, a felicidade e também nosso dinheiro rs...
Assim, maximizamos os bons momentos, a alegria, a intimidade, a felicidade e também nosso dinheiro rs...
Acho que faço uma boa troca. rs...
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