"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." (Machado de Assis)

terça-feira, fevereiro 26

Post nonsense

É sempre assim... sempre que alguma coisa acontece que me lembra o quanto eu estou insatisfeita com as coisas da minha vida atual, dá aquela vontade que vem lá do fundo do peito, de largar tudo e cair no mundo atrás de outras oportunidades.
 
Ouvir o que eu ouvi ontem sempre dói. A realidade às vezes me machuca. Apostar em um caminho diferente do que vinha sendo desenhado, trocar o passarinho na mão pelo que tava voando tão baixinho e ficar sem nenhum, apostar numa promessa e ver que você confiou na sorte... Escutar de quem tem que te dar esperanças de uma oportunidade e te motivar que não existem esperanças para você é tenso.
 
Deve existir um mundo mais simples, onde as pessoas não passam o dia inteiro tentando se devorar, onde você não seja obrigado a fazer o que não quer e ainda assim manter um sorriso amarelo no rosto, onde andar de salto alto não seja questão de manter respeito, onde você possa confiar em quem diz que gosta de você, onde quem usa a bolsa mais barata não seja motivo de piadas.
 
Talvez esse mundo tenha outros problemas. Mas sinto que preciso mudar um pouco de problemas, para oxigenar minha vida.
 
Hoje eu estava almoçando e olhando para o Pão de Açucar, da janela do refeitório. Pensei o quanto o Rio de Janeiro é lindo, maravilhoso (pra quem tem dinheiro) e o quanto quero ir embora daqui. Quero poder olhar o Rio nas novelas e sentir saudades daqui.
 
Hoje, só sinto vontade de ir embora daqui. Que os planos conjuntos que temos dêem certo...

quinta-feira, fevereiro 21

O ócio e os livros

Minha principal atividade mental se dá nos momentos em que tenho ócio forçado - em geral, enquanto estou em trânsito.
 
Penso trocentas coisas, muitas delas mentalizo "tenho que escrever sobre isso no blog". Mas, no momento em que saio do ócio forçado, esqueço tudo. Na falta de um papel e uma caneta, confio na memória e acabo me perdendo no meio de tantos pensamentos. Tenho que começar a anotar... mas como eu estou meio sem criatividade, vou falar sobre livros.
 
Quando estou em casa, a principal fonte de diversão diz respeito ao computador: conversar com amigos e namorados, pesquisar algo na internet, jogar ou ler livros online...
 
Ler é um dos meus principais hobbies. Sejam livros, jornais, revistas, sites ou bulas de remédio. Nesses momentos de ócio forçado - como trânsito ou filas de banco - e quando mando minha mente se calar, geralmente tenho um livro à mão.
 
Atualmente estou terminando de ler o final do purgatório, do clássico "A Divina Comédia", de Dante Alighieri. Perfeito. Um livro que todos deveriam ler, uma obra prima. Por acaso, estou com dois livretos em inglês - O Inferno de Dante (que não tem absolutamente nada a ver com o inferno de A Divina Comédia, escrito pelo Dante) e um outro, de contos, ambos indicados pelo curso de inglês. Estes são os que estão em minha bolsa agora, fora os que estou lendo online ou impresso. Sim, eu leio vários livros ao mesmo tempo.
 
Os próximos da lista são terminar "Discursos do Método e Regras para Direção do Espirito", de Descartes, e "O Baudolino", de Umberto Eco. Ambos comecei a ler (o primeiro eu chego a marcar frases e fazer notas, quase que como estudasse ele) mas por algum motivo tive que parar.
 
Eu tenho uma coleção de livros relativamente interessante para uma pessoa da minha idade, talvez eu tenha uns duzentos, sendo que desses eu efetivamente terminei de ler apenas uns 60%. Os demais estão pela metade ou intocados. E os que eu começo a ler e não gosto, vendo ou troco em sebos.
 
Livros para mim são como roupas e filmes: dependendo do humor, eu escolho um. Então tem livros que eu compro quando estou no espírito para lê-lo, e só volto a tocar nele tempos depois. Por isso que eu me impús um castigo: só volto a comprar mais livros (meio que um vício meu) quando eu terminar de ler pelo menos 90% dos que tenho.
 
O engraçado é que eu tomo bronca da minha mãe porque eu leio muito ao invés de resolver as coisas. Daí disse para ela certa vez: "você merecia uma filha que lesse Capricho ou Caras" (nada contra quem lê, obviamente, mas é que definitivamente não faz meu estilo)
 
Cada um com suas manias. rs...

terça-feira, fevereiro 19

Coisas Que Eu Sei

Eu teria escrito essa música, pelos meus sentimentos, pelos significados implícitos nas suas linhas... linda demais.
Um lindo dia a todos.
 
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Coisas Que Eu Sei
Danni Carlos
 
Eu quero ficar perto de tudo que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência, meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração...

Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o Play...

Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista, não aceito turistas
Meu mundo tá fechado prá visitação...

Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim, não vou trocar de roupa
É minha lei...

Eu corto os meus dobrados, acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei...

Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar
Eu já comprei...

As vezes dá preguiça na areia movediça
Quanto mais eu mexo, mais afundo em mim
Eu moro num cenário do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando tô a fim...

Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia...(2x)
Agora eu sei!

segunda-feira, fevereiro 18

"Efeito Família"

Sobre o papo que eu estava tendo com meu namorado agora a pouco por email.
 
É inegável, ao menos pra mim, a influência da família - sobretudo dos pais - no comportamento dos filhos.
 
Algumas das pessoas mais tranquilas que conheço cresceram em ambientes familiares relativamente equilibrados, onde se prezavam a ordem, o respeito e a amizade. Se formos capazes de construir um lar de paz, de tolerância, de amizade e carinho, certamente os filhos assim serão: calmos, tolerantes, afetuosos.
 
Pelo contrário, se acostumados a lares conturbados, com brigas, violências verbais, falta de respeito ou de amor, o que se têm é uma pessoa com personalidade conturbada, agressiva ou com medo da vida. Em quase todos os casos, os filhos herdam os defeitos que tanto observaram nos pais. Daí, só contando com a sorte, educação ou espiritualidade para fugir disso.
 
Claro que nenhuma família é 100% paz ou 100% guerra. Mas o fato é que alguém pode ter uma personalidade extremamente tranquila e se ver completamente atordoado e agressivo em um ambiente familiar inflamado. Ou outra pessoa pode ter uma personalidade extremamente arredia, mas a vida familiar parcimoniosa pode vir a tranquilizá-la.
 
Espero sinceramente ter a bênção que acredito ter, de poder proporcionar aos meus filhos o melhor ambiente para que cresçam em paz, harmonia e luz.

quinta-feira, fevereiro 14

Happy Valentine's Day

Hoje é Valentine's Day... o google me lembrou.
 
A importância dos que amamos... tanta gente já falou sobre isso...
 
Diga sempre que ama as pessoas que você ama. Faz mais bem pra quem diz do que pra quem escuta.
 
A vida é curta demais, e eles precisam saber disso.

terça-feira, fevereiro 12

relatividade do tempo

É... acabou o carnaval e agora sim o ano começa pra valer.
Espero que o carnaval de todos tenha sido tão bom quanto o meu. Não fiz nada demais, mas é sempre muito bom não fazer nada com quem a gente ama. =)
Carnaval perfeito, o que matou foi a volta: estrada cansativa, vôo complicado com direito a avião arremetendo e pegando raios, e aeroporto fechado.
 
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Estava pensando agora sobre o tempo.
 
Eu vejo muita gente reclamando que nunca tem tempo para nada, que os dias passam em branco, ou que parece que não viveu.
 
Pois eu estive pensando sobre o quando de coisa acontece ao mesmo tempo na minha vida, sobre quantas coisas diferentes ocorrem, de forma que em um mês me parece que viví o proporcional a três ou mais. Se for parar pra pensar, parece que já passou uma eternidade desde que meu pai faleceu, e só tem dois meses. Estou no novo setor a menos de dois meses, e parece ter mais de um ano. Só tem uma semana que me mudei, e parece mais de mês.
 
Sempre passa muito menos tempo do que parece. Não sei se é porque minha vida é quase uma constante mudança, se é porque eu vivenciei muito as coisas ou com muita intensidade, ou se tem algum outro motivo.
 
É curioso como eu me perco com a noção de tempo, pra menos, enquanto tem tanta gente que perde essa noção pra mais.
 
Não é o tempo que passa mais rápido ou mais lento... o tempo é como o sol, supremo, ele fica parado onde está. Nós é que passamos rápidos ou lentos por ele.
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