quarta-feira, agosto 27
terça-feira, agosto 26
Eu sempre tenho duas opções, em qualquer que seja o momento da vida: ou eu fico calada para ter a chance de em algum momento assistir de camarote a queda dos que hoje me agridem de alguma forma, ou eu simplesmente dou as costas no melhor estilo ‘os incomodados que se mudem’.
Mas aí paro pra pensar: até que ponto a chance de ver a queda de alguns vale eu retardar por um tempo a minha paz? Será que vale a pena? Ou será que eu deveria aprender a me conformar com o que incomoda?
Tantas foram as vezes que eu tive que deixar meu ponto de equilíbrio ou as minhas coisas por simplesmente não concordar com filosofias alheias, com atitudes, com convicções anti-éticas... até quando precisarei viver nessa vida itinerante para tentar reestabelecer minha paz de espírito? Até quando eu precisarei continuar me desprendendo das coisas porque elas passam a ser nocivas ao meu equilíbrio?
Na verdade, minha paz de espírito encontro apenas quando tranco a fechadura da porta da minha casa pelo lado de dentro.
Coisas...
segunda-feira, agosto 25
Valores versus realidade
Eu sei que a maturidade vai me ensinar a me conformar com essas coisas, assim como já aprendi tantas coisas que no início da minha juventude jamais aceitaria.
Mas definitivamente, tem certas coisas que conseguem me tirar do meu ponto de equilíbrio e tirar minha paz.
Um mundo onde vale mais quem conhece alguém importante do que quem conhece alguma coisa importante, um mundo onde a realidade vai de encontro aos valores que aprendemos ao longo da vida, definitivamente me frustra...
sexta-feira, agosto 22
quarta-feira, agosto 20
A crise dos sete anos
E numa dessas conversas, encontrei uma mulher, e começamos a falar sobre vida a dois. Como a minha realidade agora inclui o casamento como novidade, eu acabo me interessando muito pelas experiências alheias.
Assim como tantas outras pessoas com as quais já conversei a respeito, ela começou a me contar sobre a sua crise dos sete anos de casada, a qual está vivendo agora. Deu uma centena de motivos para a crise - falta de contato, distanciamento, falta de carinho, sexo morno, pouco envolvimento com o "projeto família", etc... E, como todos, disse que o fato de ter filhos é um dos fatores mais fortes na decisão de não se divorciar.
Acontece que ela, assim como alguns outros testemunhos recebidos, confidenciou no final algo parecido com: o casamento perdeu a graça e me sinto atraída por outra pessoa.
Sem entrar no mérito das excessões, dos motivos, da sinceridade ou qualquer coisa... mas a grande maioria das vezes, eu escuto as histórias que contam sobre como a vida de casado transformou rotina em tédio.
Rotina é bom. Acordo todos os dias de manhã, preparo a mesa para tomar café com meu marido, e adoramos essa rotina. É a hora em que compartilhamos coisas, decisões a serem tomadas, desejos, anseios do dia.
O problema que vejo muitas vezes é quando permitimos que a rotina se transforme em tédio, falta de diálogo, excesso de expectativas e falta de compaixão. Rotina é hábito, não inércia.
E, como dizem, existem três formas de aprendizado: pelo amor, pela dor e pelo exemplo. E como eu procuro sempre aprender pelo exemplo, fica o aprendizado do que não devo permitir que minha vida se torne: entediante.
Lindo dia a todos.
terça-feira, agosto 5
Noticias ^^
Então povo, muito obrigada pelo carinho de todos e pela atenção. É muito bom receber toda essa energia positiva.
Estou muito feliz no meu novo cantinho, e com o maridão, ainda arrumando as coisas, comprando alguns móveis, arrumando algumas caixas que ainda restaram da mudança.
Tudo em paz.
Como ainda tou sem internet em casa, estou meio sem tempo de visitar a todos, mas assim que eu tiver algum tempinho, vou deixar um beijo para cada um.
Lindo dia, linda semana a todos!