"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." (Machado de Assis)

sexta-feira, janeiro 30

Matemática da vida

Vez por outra, me pego tentando equacionar minha vida...

No limite, quase tudo tende a zero ou ao infinito. O zero ou o infinito é uma escolha nossa.
Nossa mente tende a zero quando nossa incógnita jamais for suficiente para as nossas demandas.

No limite, quero viver tudo o que puder, de forma que quando eu perceber que algo em mim tende a zero, à pequinez irrelevante do zero, minha alma se expanda e tenda ao infinito.

No limite, quero ser eu mesma o tempo todo. Não vou deixar para amanhã, não vou postergar as prestações dos meus atos e postergar também os lucros sobre os meus bons passos. Não vou me permitir ser um ponto vazio no espaço, mas ser ao menos um vetor, apontando ou sinalizando uma opção de vida, uma filosofia, um sentido.

Escolhí trazer todos os meus planos para o valor presente. Ver se a taxa cobrada por sua postergação realmente vale a pena. E descobrí que os sonhos não tem preço mensurável, os juros cobrados por deixar de viver o meu presente... tendem ao infinito!

Então, está decidido: vou viver hiperbolicamente todos os meus sentimentos e sentidos, sem deixar que a vida passe pela tangente e eu me resuma a ter uma sobrevida apenas.

Agora não... agora é viver a minha fronteira de possibilidades. E eu vou viver intensamente cada dia, cada sensação, como se fosse um prêmio. Como se fosse o último.


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(esse texto é resultado de uma aula chata de macroeconomia... rs...)

Tenham um lindo final de semana!!!

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