Todos nós almejamos a paz e a plenitude para nossas vidas. Pensamos que a verdadeira felicidade é a ausência completa de problemas em nossas vidas e esperamos (e lutamos) pelo dia em que estaremos livres dos grandes problemas que vivenciamos – seja falta de dinheiro, filhos adolescentes, trabalho instável, o que for.
Em alguns momentos da vida chegamos a vivenciar um estágio de pausa, onde tudo parece se acalmar e entrar nos eixos. Quase temos certeza que chegou a hora que tanto esperávamos... e de repente, um turbilhão chega chacoalhando nossas vidas.
Enquanto lamentamos nossa sorte, ignoramos completamente que são justamente nestes momentos que nossa capacidade de criação está na potência máxima. E exercer esta capacidade de criação é o fim último de nossa existência.
São em momentos de insegurança onde descobrimos nossa força, em momentos de crise reencontramos o equilíbrio onde não achávamos mais que existia, quando estamos em choque com alguma coisa praticamos tudo o que escutamos sobre fidelidade aos nossos ideais.
Então eu parei de lamentar... passei a agradecer pelas oportunidades que se abriram, e utilizar todo esse potencial de criação para semear por aí, espalhar ao vento as sementes que eu preciso para colher daqui a um tempo.
É a destruição trazendo a criação.
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