As pessoas vivem suas vidas com a mente no amanhã. Ou no ontem.
Sempre estamos preocupados com as coisas a fazer, as provas dos filhos que estão chegando, as contas à pagar, as reuniões que temos que fazer na próxima semana...
Ou remoemos o que não tem volta, as coisas que não foram feitas, as notas que não foram boas, a palavra amarga do seu colega de trabalho, a intransigência do seu chefe, o beijo que você não chegou a dar.
E nunca, nunca o que temos é suficientemente bom. Sempre ficou aquela pendência que não foi resolvida, aquele sapato que não foi comprado, aquele carro que não foi trocado, aquela pessoa que você não chegou a conhecer bem... aquela palavra que não foi dita.
Acontece que, mais cedo ou mais tarde, somos chamados à realidade. Leia-se realidade o Presente. Eis de quem a maioria das pessoas vivem fugindo - quer por ficarem presos aos sonhos do futuro ou às doces (ou amargas) recordações do passado.
E então o Presente clama sua atenção. Implora. Grita, pedindo para que você o perceba, que você VIVA. Faz com que alguém se vá. Ou o faz descobrir algo tão importante que não pode ser ignorado, não pode ser deixado para amanhã.
Nessas horas, ouça o chamado. Converse com aquela pessoa que você quer conhecer. Aperte a mão do seu colega de trabalho que vive lhe dando dor de cabeça. Ligue para seus pais e diga, HOJE, o quanto o ama.
Respire, caminhe, ria, chore, perdoe.
E, acima de tudo, agradeça à Deus pela dádiva de estar ouvindo este chamado antes que sua vida passe, e então você pense que, em nome do futuro ou do passado, você não viveu o suficiente.
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