"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." (Machado de Assis)
Adeus 2012! Bem vindo 2013!
2012
foi um ano difícil. Muito dificil. Porque ele me desafiou o tempo todo.
Porque mudar, sair de onde você estar e ir para um lugar melhor, às
vezes exige muito esforço. Às vezes, um esforço imenso. E um esforço que
talvez você achasse que não estivesse pronta para fazê-lo. Mas você
está.
Em 2012 tomei decisões, algumas muito difíceis e outras nem tanto... Todas valeram a pena.
Eu aprendi a cuidar mais da minha saúde e do meu espírito. Estou
dedicando mais tempo às pessoas que amo. Lí muitos livros. Passei a
comer melhor, fiz dieta, perdí 6kg até agora dos 15kg que pretendo
perder. Estou curtindo muito minha casa, meu lar. Aprendi técnicas de
jardinagem, compostagem, estou refinando minha culinária e aprendendo a
fazer muitas coisas novas.
Aprendendo. Essa é a palavra chave
deste ano que está terminando hoje. E é a palavra que quero levar sempre
comigo, pois quem pára de aprender, morre para a vida.
Em 2012
eu recebi o presente que é minha gatinha. Naomi. É o amor mais puro,
como só animais podem dar. Em cada momento triste, ela estava lá, me
olhando com os olhinhos meigos e me pedindo "não fica triste, tou aqui,
vai passar". E ela é uma lady. Enquanto escrevo esse texto, ela tá do
meu lado deitada com as patinhas cruzadas, e repousando a cabeça em
cima. rs...
Em 2012 perdí pessoas queridas. Algumas para
doenças terríveis, como meu padrasto que se foi de câncer. Sofri
bastante com a doença (especialmente por ser a mesma que levou meu pai) e
com sua ausência. Outros perdí para seus próprios egos. Algumas ainda
tenho esperanças que se reencontrem.
Ego... a pior doença do
ser humano. Não foi a toa que o Renato Russo cantou "O mal do século é a
solidão, cada um de nós imersos em sua própria arrogância, esperando
por um pouco de atenção"... ele sabia o que estava dizendo.
Em
2012 fui desafiada a me reinventar. Deixei uma casca para trás, e toquei
minha vida zerando tudo o que carregava de ruim. Retomei coisas que eu
havia parado e que pretendo continuar. Retomei o timão do barco da minha
vida, e coloquei ele no rumo certo novamente.
Sim, porque sua
alma é um barco. A vida é um oceano. Às vezes pegamos tempestades, mas
uma hora ela passa. O que define nosso sucesso em viver bem é a perícia
em manejarmos nosso barco tanto por águas calmas quanto por águas
agitadas. E sairmos inteiros e ainda melhores das tempestades.
Troquei de emprego bem no finzinho de 2011. Fui para uma empresa
desconhecida por mim, que havia sido comprada por outra que eu já
conhecia, num mercado e numa cidade totalmente desconhecidos. Mas lá fui
eu, com a cara e a coragem.
Coragem. Algumas pouquíssimas pessoas sabem o significado especial que essa palavra tem pra mim.
Comecei a descobrir que posso ser boa funcionária sem acabar com a
minha saúde. Posso me dedicar no limite da eficiência dentro das horas
que me competem estar lá. E depois disso, sair, virar a chave, e cuidar
de quem precisa de mim aqui fora. Curtir minha casa e minha familia.
Nesse meio tempo, conheci muitas pessoas legais que me ajudaram na
caminhada, e a cada uma delas sou extremamente grata.
Gratidão.
Estou aprendendo também a demonstrar mais minha gratidão, tanto pelas
pessoas quanto pelo planeta em que vivo. Porque ser grata, minha gente,
não basta. Temos que demonstrar isso.
Mas tem gente que nem
grato à vida, ao que tem, à Deus e às pessoas que a cercam conseguem
ser. C'est la vie, as pessoas são assim. Algumas são gratas às bençãos
que recebem, outras não conseguem enxergá-las. Apenas reclamar que ainda
não têm todas as que gostaria de ter.
Reaprendi a ser
otimista. A acreditar no destino. A ter certeza na Providência. A
confiar na vitória baseada na dedicação, na honra, no meu esforço, no
comprometimento, na verdade e na honestidade. Coisas que a vida que
levamos hoje em dia às vezes tenta fazer você esquecer que existem.
Aprendi também - e esse foi meu mais duro aprendizado - que algumas
coisas sempre serão do jeito que são, não importa o quanto esforço nós
empreguemos nelas. Podemos lutar para mudá-las. Podemos fazer esforço
sobrehumano. Algumas coisas mudaremos. Outras, simplesmente não mudarão.
Para 2013, desejo continhar meu aprendizado. Mas sem perder
pessoas queridas, sem tanta tensão e curtindo mais a vida. Quero viajar
mais, curtir minha familia amada (marido, mãe, irmã, avô, minha
gata...).
Desejo ter paciência o suficiente, força o suficiente, alegria o suficiente.
Quero, acima de tudo, exercer meu DIREITO de ser feliz. Sim, minha
gente, porque não devemos nos sentir culpados de sermos felizes.
Ser feliz é um direito nosso - e também um dever!
Feliz 2013!
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