sexta-feira, janeiro 30
Matemática da vida
No limite, quase tudo tende a zero ou ao infinito. O zero ou o infinito é uma escolha nossa.
Nossa mente tende a zero quando nossa incógnita jamais for suficiente para as nossas demandas.
No limite, quero viver tudo o que puder, de forma que quando eu perceber que algo em mim tende a zero, à pequinez irrelevante do zero, minha alma se expanda e tenda ao infinito.
No limite, quero ser eu mesma o tempo todo. Não vou deixar para amanhã, não vou postergar as prestações dos meus atos e postergar também os lucros sobre os meus bons passos. Não vou me permitir ser um ponto vazio no espaço, mas ser ao menos um vetor, apontando ou sinalizando uma opção de vida, uma filosofia, um sentido.
Escolhí trazer todos os meus planos para o valor presente. Ver se a taxa cobrada por sua postergação realmente vale a pena. E descobrí que os sonhos não tem preço mensurável, os juros cobrados por deixar de viver o meu presente... tendem ao infinito!
Então, está decidido: vou viver hiperbolicamente todos os meus sentimentos e sentidos, sem deixar que a vida passe pela tangente e eu me resuma a ter uma sobrevida apenas.
Agora não... agora é viver a minha fronteira de possibilidades. E eu vou viver intensamente cada dia, cada sensação, como se fosse um prêmio. Como se fosse o último.
-----------
(esse texto é resultado de uma aula chata de macroeconomia... rs...)
Tenham um lindo final de semana!!!
domingo, janeiro 25
Budismo 1
"Você sabe algo...
Há as pessoas que acreditam que podem entrar no reino de Deus ou na pura terra depois que eles morram.
Eu não concordo com eles. Eu sei que você não tem que morrer para chegar ao reino de Deus. Na realidade você tem que estar vivo para fazer isso assim.
(...) Porque meus olhos pertencem ao Reino de Deus, as árvores pertencem ao Reino de Deus, e muitas outras coisas assim.
(...) Meus olhos me fazem feliz. Meus olhos são condições para minha felicidade. (...) Eu só preciso abrir meus olhos para ver o céu azul bonito, a terra bonita, o grito das crianças, todos os tipos de forma, todos os tipos de cores, porque eu tenho olhos.
Inspirando assim para voltar para o momento presente e adquirir contato com meus olhos - é uma prática para a felicidade. E expirando - eu sorrio para meus olhos."
de: A Arte de Viver com Atenção (Thich Nhat Hanh, Trad. Rogel Samuel)
segunda-feira, janeiro 19
Cascas
ou de onde surgiram, para onde vão,
apenas porque as cascas que turvam nossa visão
nos impedem de ver a real imagem.
Seja bem ou seja mal,
não é a imagem que está distorcida,
são nossos olhos que estão opacos e não podem ver.
sexta-feira, janeiro 16
Walking After You
quinta-feira, janeiro 15
Seja Feliz!
beijos!
-----------
Descomplique a vida.
Sinta profundamente cada sentimento.
Usufrua por inteiro do prazer de cada momento.
Ser autêntico não quer dizer ser transparente.
Ria quando quiser rir, chore quando quiser chorar.
Depois seque suas lágrimas e sorria, porque ninguém tem nada a ver com isso.
Sinta o toque, o perfume, o olhar.
Aproveite cada segundo como se fosse interminável.
Na verdade ele o é. Você sempre quer e faz por onde, seja bom ou ruim.
Saiba sinceramente se algo lhe faz bem ou mal.
Agarre com unhas e dentes o que lhe faz bem.
Detone o que lhe faz mal, sem olhar para trás.
Olhe para o céu e veja as estrelas, ao invés de só reparar as núvens.
Seja simples apesar de ser um ser complexo.
Seu corpo é seu maior presente, cuide dele como uma jóia.
Ame sinceramente.
Odeie apenas por alguns segundos. Depois perdôe.
Antes de dizer algo, tome um copo d'água ou jogue uma água no rosto.
Seja sincero com você mesmo, antes de tudo.
Ser feliz é questão de atitude.
Ser feliz não é ter felicidade constante
Ser feliz é sentir a felicidade com a alma.
Seja feliz!!! Ame sua vida! E me chame para compartilhar sua felicidade.
Mas se você não estiver sendo, também me chame.
Talvez possa lhe ajudar a dar um sorriso.
quarta-feira, janeiro 14
Sobre a Caridade
Todas as religiões e sistemas filosóficos do mundo, de uma forma ou de outra, tem alguns preceitos em comum em que só se muda o nome ou o ritual para que sejam prestados.
A Caridade é uma delas. E estive refletindo sobre ela.
Mais explicitamente defendida na bandeira do Kardecismo, com o bordão “Sem Caridade não há salvação”, é vista também em diversas formas ao redor do mundo. Ele pode ser também em sentidos que ultrapassam o lugar comum, e vão até a difusão do conhecimento como um todo como forma de caridade – caso dos filósofos, gnósticos e etc. No cristianismo, é altamente estimulado entre os fiéis, que estimulam também a oferta do Dízimo – que em geral é utilizado para manter a estrutura das igrejas e em obras assistenciais. No judaísmo, o tsedaká vai além do cristianismo comum: os judeus têm um cofrinho onde diariamente vão colocando um pouquinho de dinheiro, e em um determinado dia dão para a primeira pessoa carente que passar.
O fato é que as pessoas têm se afastado da caridade. Eu mesma, por exemplo. Conversando com a Ruiva hoje, pensamos juntas a respeito. Muitas vezes, deixamos de dar uma esmola para um garoto de rua por medo de ser assaltada, ou da aproximação gerar algum tipo de violência.
Em outras vezes, nos ressentimos das hipóteses do que podem fazer com a doação: um mendigo bêbado irá comprar mais cachaça se dermos o dinheiro?
Um insight bacana foi o que a Ruiva falou... algo como “o que ele vai fazer com o dinheiro é problema dele com Deus... o que eu estou fazendo com o meu é problema meu com Deus.”
É a violência se sobrepondo, através do medo ou da maldade humana, à uma das poucas coisas boas que todos concordam ser necessários: a caridade. E assim interrompemos o fluxo vital, o dar-e-receber. É ceder à maldade.
Desde então, passei a andar com um saquinho de dinheiro separado dentro da bolsa... assim, quando me pedirem esmola, eu não preciso mexer na carteira.
segunda-feira, janeiro 12
Voltando
Como quem é vivo sempre aparece, e como eu fiz promessa de ano novo que eu voltava a postar no blog... tou voltando. Rs... Já já tou fazendo um texto pra cá.
Só pra avisar mesmo.