"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." (Machado de Assis)

quarta-feira, julho 22

Divagações sobre rugas

Me olhando no espelho a alguns dias, percebí que aquelas linhas finas que antes eram charmosas, agora estão começando a me incomodar. Eu, que uso esporadicamente o mesmo creme anti-rugas desde os 25 anos, agora comecei a usar regularmente e começo a pensar de pegar um 30+.

Eu penso que não é por vaidade. O rosto de alguém é o cartão de visita da pessoa, assim como os olhos são as ‘janelas da alma’. Então, qualquer coisa que afete as expressões do meu rosto, me incomoda. Especialmente os olhos.

Mas aí entra o paradoxo disso tudo...

As linhas de expressão – estrada de fim certo nas temíveis rugas – são como os selos que turistas colam nas malas... elas dizem por onde passamos. Dizem quais estradas decidimos seguir, sobre o que já vivemos, curtimos, amamos... e dizem mesmo.

Me olhando no espelho mais atentamente, percebí que as minhas linhas na testa – aquelas que se criam quando franzimos – praticamente não existem. Ainda não incomodam, imperceptíveis. E as que mais me incomodam são justamente ao redor doss olhos... sim, rugas nas minhas janelas! Um choque, a princípio.

Mas observando bem, vi que as minhas pequenas rugas nasceram justamente das minhas gargalhadas... de tanto eu gargalhar e das minhas bochechas apertarem meus olhos nos meus momentos divertidos e ‘piadistas’, elas brotaram quase imperceptíveis... fruto das farras nos horários de almoço, das brincadeiras com colegas, das cócegas feitas e recebidas, das surpresas do marido, dos chopps falando besteiras com amigos, dos filmes engraçados que vi, das piadas que contei...

Elas agora começam a dar sinal de vida como aquelas marquinhas que ‘denunciam’ algo bacana: estou passando pela vida rindo muito!

É.... até que elas não são tão antipáticas assim. ;)

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