"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." (Machado de Assis)

sexta-feira, maio 7

O desafio de comprar um bom livro

Ontem eu decidí que queria comprar um livro.

Como tenho andado muito cansada mentalmente, queria um romance que contasse uma boa história, que de preferência fosse de um autor nacional, e que fugisse das fórmulas "auto-ajuda, vampiros, guerras ou documentários".

Tarefa quase impossível aliar todas as minhas vontades.

Primeiro porque agora tudo gira em volta de 'trocentos' livros de vampiros seguindo a mesma história (que eu adoro) da Saga Crepúsculo. E acho uma baita falta de imaginação. O resto se resume a Auto-Ajuda e a seguir as fórmulas já gastas do Caçador de Pipas sobre histórias de países distantes culturalmente dos EUA, e sobre guerra: segunda guerra, Rei Arthur, Gengis Khan. Adoro histórias das guerras medievais, mas são leituras mais tensas. Não estava na vibe.

O segundo problema é que eu queria dar prioridade a um autor nacional... mas os bons autores de romance nacional são os mesmos de sempre: Jorge Amado, Fernando Sabino, Rubem Fonseca, Paulo Coelho... queria algo diferente, mudar a narrativa, uma leitura diferente. Mas não encontrei nada. Dos livros nacionais, se vê muito mais documentários e biografias. Alguma auto-ajuda e muitos romances psicografados. Mas quase nada.

Tentei lembrar qual o último bom romance brasileiro eu li, e me lembrei de Budapeste. Depois dele, só autores estrangeiros. Acho que existe uma carência muito grande no Brasil de bons autores de romance. Parece que a maioria prefere textos curtos, contos, documentários ou livros técnicos.

Resumo: fiquei uma hora tentando escolher um livro e acabei comprando um que não era exatamente o que eu queria, mas que é de um autor que gosto e está me atendendo: O dia do Curinga, de Jostein Gaarder.

domingo, maio 2

Respeitando seu desejo

Tantas vezes temos vontade de fazer algo e nos julgamos por isso...
Desejamos dormir mais, mas nos culpamos pelo tempo perdido,
Desejamos sair mais, mas pensamos em nossas obrigações em casa.
Desejamos rir mais, mas temos receio da reprovação ou da acusação de leviandade.
Desejamos parar, mas nos sentimos culpados porque o mundo nunca pára.
Desejamos simplesmente não sair do casulo, mas não queremos parecer antipáticos...

Se nos preocupássemos mais em atender aos nossos próprios desejos,
em dar mais atenção às nossas próprias necessidades,
Se respeitássemos mais os limites que temos,
certamente VIVER seria muito mais simples e menos pesado.
Não reclamaríamos mais do pouco tempo que temos para nós mesmos,
nem de não conseguirmos nos divertir ou descansar.
Quem dirá a famosa frase: "Não consigo relaxar nunca!"

Respeito ao próximo é importante,
Mas respeito a sí mesmo é fundamental!
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