"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar." (Machado de Assis)

segunda-feira, dezembro 19

Nossa, a muito tempo que não posto nada por aqui... mas, aparentemente, estou de volta.
A faculdade consumiu completamente meu intelecto esse semestre, para eu dar conta de tanta matéria e de tanta leitura. Pra ter uma noção, apenas em novembro eu tive que ler sete livros. Foi duro, mas sobreviví... apenas em uma matéria não tenho certeza ainda se consegui passar.

Ultimamente eu tenho flertado com a filosofia. Tudo começou porque ganhei um livro de aniversário, o "Quando Nietzsche chorou". Pronto. Paixão à primeira vista. Apenas confirmei que, quando ainda adolescente, pensava em fazer Filosofia (só não o fiz pois gosto demais de dinheiro pra trabalhar em algo não tão bem remunerado).

Mas uma frase que lí recentemente, de Lou Salomé, me tocou particularmente: "Se você quer uma vida, aprenda ... a roubá-la!"

Pronto, se instalou um motivo para uma longa reflexão.

Alguém disse um dia que a nossa vida pertence a Deus. Outro alguém disse que a nossa vida pertence a nós mesmos. Não! Ela não nos pertence enquanto não a roubarmos. Ela pertence ao tempo, até que aprendamos a tê-la em nossas mãos. Precisamos enfrentar o tempo, a sociedade, os ditos e as regras.

Liberdade é andar sobre as regras, e precisamos de coragem para sermos livres. Porque a liberdade nos trás a verdade, e a verdade fere, machuca, amedronta.

Fugindo do clássico, a primeira reflexão que fiz sobre isso foi com Renato Russo: "Quem pensa por sí mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria". Filosofia para adolescentes? Talvez.

Mas só quem é livre sabe o quanto é sério, perigoso, assustador e cansativo sê-lo.

Um comentário:

Fabio Rocha disse...

Eu não acredito em coincidências, mas em sincronicidades... E achar esse seu blog com certeza foi uma delas. Você acredita que tô fazendo filosofia na uerj, depois de formado em administração, por causa desse mesmo medo de não poder sobreviver sendo Filósofo apenas? Comigo tudo começou com "O Mundo de Sofia" mas também adorei "Quando Nietzsche chorou" e "A Cura de Schopenhauer" (mesmo autor). Você estuda na UERJ? Beijos... e ... coragem!

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